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6 fev, 2017

As estrelas do JavaScript em 2016

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O ano de 2016 foi incrível para a linguagem JavaScript. Com a popularização do ECMAScript 2015 (ou ES6) – que trouxe as maiores mudanças para a linguagem desde a sua criação há 20 anos – e a expansão do ecossistema Node/npm, o JavaScript se tornou uma linguagem altamente relevante. Não somente a comunidade de desenvolvedores adotou a tecnologia, tanto no lado do servidor, quanto no lado do cliente, mas as grandes empresas também: Google, Facebook, Microsoft e GitHub têm apostado na flexibilidade da tecnologia.

Foi nesse ambiente que muitas tecnologias baseadas no JavaScript ganharam força. O Facebook, por exemplo, apostou na sua biblioteca para criação de componentes, o React. Além disso, a empresa também apareceu com o gerenciador de dependências Yarn, forte concorrente do npm. Para completar, também tivemos uma grata surpresa com o derivado do React, o React Native, framework para criação de aplicativos híbridos baseado no próprio React.

O Google continuou evoluindo o seu framework MVC baseado no JavaScript, o Angular. A tão esperada e polêmica segunda versão do framework saiu e tem agradado a muita gente, apesar da falta de compatibilidade com a versão anterior. O framework utiliza o TypeScript, tecnologia da Microsoft que permite escrever JavaScript tipado.

E a expansão da linguagem foi tão grande que chegou até mesmo as aplicações desktop. O GitHub desenvolveu o Electron, framework que possibilita utilizar tecnologias web, tais como HTML, CSS e o próprio JavaScript, para criar aplicações desktop multiplataforma. Um grande exemplo de aplicação desenvolvida com ela é o editor de texto Atom, também do GitHub. A ferramenta é bem completa e já disputa a preferência dos usuários com o Sublime Text.

Mas estes foram somente alguns poucos exemplos. Em 2016, surgiram tantas tecnologias bacanas e poderosas que fica até difícil listar todas. É por isso que o pessoal do projeto Best of JS, idealizado por Michael Rambeau, levantou quais as tecnologias que se destacaram e as classificou no site Rising Stars 2016 – JavaScript.

O site dividiu as tecnologias em 12 categorias:

  1. Projetos mais populares em 2016;
  2. Frameworks Front-end;
  3. Frameworks Node.js;
  4. React Boilerplates;
  5. Mobile;
  6. Compiladores;
  7. Ferramentas;
  8. Frameworks de Testes;
  9. IDE (Ambiente de desenvolvimento integrado);
  10. Geradores de sites estáticos.

O site utilizou como critério as estrelas adicionadas e cada um dos projetos em relação ao mesmo período no ano anterior. O resultado é realmente surpreendente. Muitas outras ferramentas e tecnologias conhecidas e já citadas aqui também estão na lista: o Vue.js e o Inferno.js para criação de componentes, o Visual Studio Code como editor de código aberto da Microsoft e o Webpack, Gulp e Browserify como ferramentas de construção.

Ao ver as listas, é inegável que 2016 foi o ano do JavaScript e com certeza não vai parar por aí. Essas tecnologias continuam evoluindo e a cada dia surgem mais e mais novidades.

E na sua opinião, quais serão as estrelas JavaScript de 2017?