Desenvolvimento

21 nov, 2017

Definindo o seu ambiente de produção de acordo com a trinca PAI – Performance, Autonomia e Inclusos

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Não existe pelo menos uma hora em nosso dia em que não temos que escolher entre priorizar ou não algo. São diversas decisões pessoais e profissionais, que definem à curto, médio ou longo prazo nosso dia a dia.

Claro que, quanto maior o impacto destas escolhas em nossa rotina, maior é o tempo e recurso que investimos no processo de decisão.

Isto porque, a teoria clássica da ação e reação é implacável, impessoal e intransferível.

Uma dessas decisões que impactam diretamente na sanidade de programadores é a definição da solução para hospedar seus sites e projetos. Quais especificações e funcionalidades buscar para atender as necessidades do momento ou do projeto?

Sendo uma escolha racional, nada melhor que um método para nos guiar e deixar mais tangível as consequências de cada definição.

Mesmo porque, diferente de 10 anos atrás, existe uma variedade imensa de tipos, fornecedores, localidades e preços.

Seguindo a linha do “bom, barato e rápido, escolha dois”, neste momento de priorização, proponho a trinca de PAI – Performance, Autonomia, Inclusos.

Performance: Qual a resiliência esperada para o ambiente versus o nível de criticidade do aplicativo/aplicação?

A qualidade percebida e o preço proposto mudam bruscamente ao optar entre uma solução com infra compartilhada ou dedicada, escalável ou estática, disco HDD ou SSD, localizada no Brasil ou no exterior, etc. Sempre alinhando expectativa com entrega efetiva.

Para tangibilizar os diferentes níveis de performance, um exemplo clássico é a diferença entre um servidor compartilhado, um servidor dedicado ou cloud.

Um servidor compartilhado, como o próprio nome diz, tem diversos clientes alocados no mesmo servidor, consumindo simultaneamente os recursos de memória, processamento e disco. Logo, se um destes clientes passam por picos de acesso, consumindo recursos acima da média, as outras hospedagens que compartilham o mesmo servidor vão ter sua performance e estabilidade afetadas. Já em um servidor dedicado ou um cloud ou a performance é garantida pois os recursos de memória e processamento são alocados por cliente de forma exclusiva e isolada.

Autonomia: Interface de um PaaS ou acesso Root de um IaaS?

Grandes poderes, grandes responsabilidades. Quanto maior o acesso ao servidor, menor será a atuação e a responsabilidade do provedor da solução.

No IaaS (Infraestrutura como Serviço), o provedor do serviço oferece manutenção e suporte para os recursos físicos do servidor (memória, processador, disco), infraestrutura de rede, conexão com a internet, monitoração de disponibilidade do servidor e rotinas de backup/restore de segurança. Neste caso, é a modalidade indicada para quem quer ter liberdade na escolha das linguagens de programação e bancos de dados para atender a projetos específicos e ou criar arquiteturas personalizadas.

Já em um PaaS (Plataforma como Serviço), o usuário perde o acesso root ou admin, mas sua interação com servidor é orientada por um painel, cujo setup é simples, o upload de pacotes e deploy da aplicação podem ser feitos em poucos cliques, sem precisar alterar código-fonte ou usar APIs.

Então cabe ao usuário definir quais são os fatores promotores e os detratores da sua produtividade frente à interação com as camadas da aplicação.

Inclusos: Do básico ao “completão”, quais soluções serão necessárias?

São infinitas as possibilidades de empacotamento de soluções de hospedagem, como por exemplo: caixas postais de e-mail, ferramentas de gestão de cliente, espaço em disco, painel de administração, banda, tráfego de rede, itens de segurança, quantidade de bancos e sites, etc. Logo, entender a relação essencial versus desejável é vital para manutenção de um bom custo benefício.

Um bom exemplo de adicional é o WHMCS, ferramenta que, além de permitir a automação da cobrança da carteira de clientes, facilita a integração do painel de gerenciamento com a loja virtual do revendedor, viabiliza canal de suporte entre revendedor e cliente via tickets e possibilita maior flexibilidade na escolha e configuração de formas de pagamento.

O resultado da escolha deste conjunto de fatores não é binário, muito menos óbvio, pois tudo se altera de acordo com o momento ou projeto a ser desenvolvido.

Por isso, os provedores continuam lançando diversas soluções, fomentando a diversidade de opções, empoderando o cliente e aumentando as combinações possíveis da trinca de PAI, pois o que é bom para mim, pode não ser o ideal para você, nem o escolhido por eu mesmo amanhã.

Um exemplo nacional da pluralidade do resultado destas combinações são as 12 opções de serviços, entre hospedagem compartilhada, storage, cloud e servidores dedicados oferecidos pela Locaweb. Sendo que o serviço mais novo a fazer parte deste cardápio é a Revenda cPanel com infraestrutura em VPS, disco SSD, WHMCS incluso e acesso SSH a camada de aplicação, que hoje atende diversas combinações da trinca PAI citada acima. Caso queira saber mais sobre este lançamento ou outras soluções da Locaweb, acesse aqui.