DevSecOps

9 nov, 2012

Windows 8 bloqueia nativamente 85% dos malwares

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A Microsoft fez várias melhorias de segurança no Windows 8, desde o boot, com o polêmico Secure Boot, que dificulta a instalação de sistemas operacionais alternativos, até o desktop, com um antivírus integrado e alertas do SmartScreen sobre a instalação de programas de origem duvidosa. O trabalho parece ter dado resultado: de acordo com a BitDefender, o Windows 8 é capaz de barrar 85% dos malwares sem nenhuma solução de segurança adicional.

A BitDefender é uma empresa que desenvolve antivírus e outras soluções de segurança, e obviamente não iria dizer aos clientes para ignorarem seus produtos. O estudo na verdade diz que o Windows 8 com Windows Defender ativado foi infectado por 61 (15%) entre os 385 malwares analisados durante um teste controlado.

O pesquisador de segurança da BitDefender, Catalin Cosoi, diz que o Windows Defender do Windows 8, na hora de proteger o usuário contra malwares, é “melhor que nada”. Entretanto, ele ressalta: “Mas não é muito melhor. A maioria dos antivírus populares pode ser melhor. A conclusão é clara: usar seu computador sem uma solução de segurança é extremamente arriscado”.

85% de detecção de malware é um número muito bom, especialmente se compararmos com as edições anteriores do Windows, que não possuíam antivírus pré-instalado e tinham poucos recursos de segurança. Antes do Service Pack 2, o Windows XP nem sequer possuía firewall integrado ou bloqueador de pop-up no Internet Explorer e sofreu bastante com o Blaster e o Sasser, worms extremamente irritantes que faziam o sistema desligar em 60 segundos.

De qualquer forma, é importante lembrar que o Windows 8 só consegue ser tão mais seguro que os anteriores por causa do Windows Defender integrado – se você não pretende instalar um antivírus de outra empresa, evite desativar a solução da Microsoft. O mesmo teste foi feito com Windows 8 sem Windows Defender, e os resultados não foram nada bons: houve 60,78% de infecção. 35,84% das ameaças não foram executadas, 1,56% deu erro e 1,82% foi barrada pelo UAC.

Por Paulo Higa