Android

11 mar, 2013

Um em cada dez aplicativos na Google Play Store é malware

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De acordo com uma pesquisa da empresa de segurança Trend Micro, dos 2 milhões de aplicativos disponíveis para Android, quase 25% são malware, e, entre os 700 mil apps oferecidos pela Google Play Store, 10% são um aplicativo malicioso.

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De todos os aplicativos existentes para Android desde outubro de 2012, 293.091 foram classificados como maliciosos e 150.203 de alto risco. Destes, 68.740 estão disponíveis na loja oficial do Google, enquanto os outros são oferecidos por lojas de terceiros, principalmente da Rússia e da China.

As razões para o Android ser alvo de tão grande quantidade de malware são principalmente duas: é uma plataforma aberta que permite instalar aplicativos a partir de qualquer lugar e, de acordo com relatórios do Gartner, no final de 2012, 70% do mercado de smartphones utilizavam o sistema operacional do Google.

Rik Ferguson, diretor de pesquisas de segurança da Trend Micro, afirmou que a Microsoft demorou 14 anos para atrair um volume de código malicioso que o sistema Android adquiriu em menos de cinco. “Há certo ceticismo junto de uma forte convicção de que a indústria de segurança pode estar vendendo soluções para um problema que não existe”, afirma Rik, “ou se essa segurança só existe em países distantes e com lojas que oferecem poucos aplicativos”.

Mas, segundo uma declaração do conselheiro de segurança da F-Secure Labs, Sean Sullivan, para o site Stock House, a nova versão do sistema operacional do Google, o Android 4.2 (Jellybean), é mais segura e impede ação de muitos malwares.

Embora não tenha a segurança da plataforma da Apple ou do Windows Phone, as previsões são de que até o final de 2013 as altas porcentagens de aplicativos maliciosos no sistema Android diminuam.

Com informações de Techtudo