O projeto PrograMaria tem como objetivo ensinar mulheres a programar e mudar, aos poucos, essa imagem de que computação, física e programação são cursos exclusivamente masculinos. A inciativa é da jornalista Iana Chan, que escutou de um colega de trabalho uma vez que nunca aprenderia a fazer um site para a web.

O PrograMaria tem cursos de introdução à linguagem JavaScript, lógica da programação e aulas que ensinam a utilizar diversas ferramentas necessárias para a criação de um site.

Segundo pesquisa do IBGE, apenas 22% dos estudantes de Ciências da Computação são mulheres. Assim, o grupo pretende atacar dois coelhos com uma cajadada só: aumentar a diversidade no curso e fornecer mão de obra especializada. A primeira turma do PrograMaria teve inicio neste mês e conta com 30 participantes. Para suprir a procura pelo curso, seria necessário a criação de 30 turmas, de acordo com a idealizadora do projeto.

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Mesmo com pouco tempo de existência, a iniciativa foi premiada pelo Google, pelo programa Tech Sampa, da Prefeitura de São Paulo, e pela Rede Mulheres Empreendedoras. Além disso, Intel, Fiap e Caelum, local onde as aulas acontecem, também são parceiras do programa.

A próxima turma deve ter início em agosto e, até o momento, já tem uma rede com 300 empreendedoras, programadoras, designers e voluntárias As aulas acontecem aos sábados, das 9h às 16h30.