DevSecOps

30 nov, 2016

Pesquisadores podem ter descoberto algoritmo que explica a inteligência

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E se um simples algoritmo fosse o necessário para programar a inteligência artificial de amanhã para pensar como seres humanos? De acordo com um artigo publicado na revista Frontiers in Systems Neuroscience, isso pode ser fácil – ou difícil. Depende se você é o tipo de pessoa que vê o copo meio cheio ou meio vazio.

Pesquisadores por trás da teoria apresentaram evidências experimentais para a Teoria da Conectividade – de que todos os processos cerebrais estão interconectados  – “de que uma simples lógica matemática está subjacente à computação cerebral”. Simplificando, um algoritmo poderia mapear como o cérebro processa informações. A longa pesquisa descreve grupos de neurônios semelhantes formando vários anexos destinados a lidar com ideias básicas ou informações. Esses agrupamentos formam o que os pesquisadores chamam de “functional connectivity motifs” (FCM), que são responsáveis por todas as possíveis combinações de ideias.

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Para testar a teoria, a equipe analisou e documentou como o algoritmo funcionou em sete regiões distintas do cérebro. Cada região lidava com respostas primitivas, como medo ou fome, em roedores de laboratório. Os pesquisadores então traçaram o número de agrupamentos, ou cliques, fornecendo uma de quatro diferentes combinações de alimentos – biscoitos, pellets, leite ou arroz – e ouviram a resposta do cérebro. No geral, eles traçaram 15 combinações únicas de respostas, e todas pareciam estar pré-conectadas no cérebro. Ao apresentar o alimento aos roedores, as respostas aconteceram naturalmente e desapareceram após a retirada do estímulo.

Para o The Next Web, ser capaz de visualizar como o cérebro funciona em forma algorítmica é uma ideia fascinante. Infelizmente, esse algoritmo não é a chave para tornar algo mais inteligente, pelo menos os seres humanos. Nos robôs, no entanto, a capacidade de compreender o funcionamento interno do cérebro pode levar a descobertas na inteligência artificial que resultariam no fato de robôs pensarem como os humanos.