Uma pesquisa do Netguru, chamada State of Stack, ouviu 1.400 programadores a fim de determinar o que esses profissionais procuram no mercado de trabalho. O levantamento, divulgado pela Canaltech, pode ajudar gestores de TI de todo o mundo na hora de contratar novos desenvolvedores.
Veja os 6 itens mais citados:
Dinheiro não é o mais importante
Os desenvolvedores desejam, sim, e procuram por oportunidades com uma boa remuneração, mas, segundo o estudo, 85% dos entrevistados afirmaram que um projeto interessante pode ser um fator mais decisivo para aceitar uma oportunidade do que o salário oferecido.
Home office para que te quero
De todos os profissionais consultados, 40% disseram preferir trabalhar em casa, no esquema home office, que vem cada vez mais sendo adotado por empresas de diversos segmentos, além da TI. Trabalhar em casa não é sinônimo de “folga” – na verdade, profissionais trabalhando em home office tendem a produzir mais e melhor do que se fossem obrigados a trabalhar no escritório da empresa. E com tantas ferramentas disponíveis por aí que permitem uma gestão remota eficaz, é perfeitamente possível realizar um bom trabalho à distância.
Benefícios valem muito
Além de priorizar projetos mais bacanas e desejar trabalhar em casa, os programadores também valorizam bastante os benefícios oferecidos. 40% dos entrevistados destacou essa oferta como um ponto que pode pesar a favor (ou contra) a aceitação de uma oferta. E benefícios relacionados a reciclagem de conhecimentos ou verbas para realização de novos cursos são muito atrativos.
Um grande nome ainda tem peso
Apesar do mercado de tecnologia estar recheado de novas startups e companhias pequenas desenvolvendo produtos e serviços bacanas, 17% dos pesquisados disseram que trabalhar em uma empresa com nome de peso (como Google ou IBM, por exemplo) é um fator importante na hora de aceitar uma oportunidade de trabalho.
Java é coisa do passado
Os desenvolvedores de software ouvidos pela pesquisa já consideram a linguagem Java como sendo algo do passado. Apenas 9% dos entrevistados confessaram ter estudado Java recentemente, mesmo que essa plataforma ainda seja um tanto quanto consistente e tenha uma demanda consideravelmente alta. Esses profissionais consideram a linguagem como sendo “chata” por ser muito corporativa.
Não exigir experiência é um “plus”
Em um mercado cujas novidades surgem e tomam grandes proporções a qualquer momento, exigir uma experiência consolidada pode não ser exatamente uma boa ideia. De acordo com o estudo, a maioria dos programadores afirmou possuir uma experiência relativamente pequena no que diz respeito ao desenvolvimento de aplicativos móveis, por exemplo – que é uma das áreas mais promissoras do universo da programação atual.