Carreira Dev

30 jun, 2015

Monitoramento remoto e automatização reduzem custos de TI em 75%, afirma Dimension Data

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Práticas de monitoramento remoto e gestão automatizada reduzem em 75% os custos com solução de problemas referentes à tecnologia da informação. Pelo menos é o que sustenta uma pesquisa recente da Dimension Data. O relatório Network Barometer 2015 aponta, ainda, que esse tipo de abordagem toma 32% menos tempo para reparar os equipamentos de rede, em comparação com aqueles que não são gerenciados da mesma forma. O estudo reforça a correlação entre defeitos causados por dispositivos e seus estágios de ciclo de vida.

De acordo com a pesquisa, 53% de 70 mil dispositivos tecnológicos foram avaliados como antigos ou obsoletos – um aumento de dois pontos percentuais desde o ano passado. O cenário revela um envelhecimento da infraestrutura em uso pelas organizações.

“Houve uma sensível queda na porcentagem de equipamentos obsoletos – de 11% o ano passado, para 9% em 2015 – enquanto a porcentagem de dispositivos antigos teve crescimento de quatro pontos. A porcentagem atual de equipamentos analisados foi a menor nos últimos três anos”, estampa o relatório.

De acordo com a provedora, o nível médio de tolerância das organizações para dispositivos obsoletos em suas redes tem sido em torno de 10%. “Raramente as empresas permitem que este número cresça acima dos 11% antes de atualizarem os dispositivos mais relevantes”, sinaliza.

A expectativa da Dimension Data era de que uma atualização global fosse eminente, mas os dados mostram que as companhias estão atualizando principalmente os dispositivos obsoletos, e estão dispostas a continuar utilizando os equipamentos considerados antigos por mais tempo que o esperado.

Pouco madura

Baseado na sua experiência em avaliação da maturidade do suporte operacional corporativo, a provedora afirma que em uma escala de cinco anos, cerca de 90% das empresas estarão ainda no primeiro ou segundo nível de maturidade operacional.

Esses níveis são caracterizados por uma falta de processos padrão, de ferramentas de resolução de problemas ad hoc (voltados a resolver tarefas específicas), e papéis e responsabilidades para a equipe de TI, resultando em extensos períodos de rede inativa e aumentando os custos operacionais. “Isto é também a razão pela qual 30% de todos os incidentes de serviços ainda estarem relacionados a erro humano”, indica.

Processos maduros de monitoramento, suporte e manutenção, permitem uma alta tolerância para dispositivos antigos na rede. Isto prova a viabilidade da gestão de uma rede antiga.

“Esse amadurecimento fornece visibilidade suficiente do status de ciclo de vida de todos os equipamentos, um entendimento do perfil de riscos dependendo da criticidade da infraestrutura como um todo, e gerenciamento proativo desses riscos. No geral, estamos vendo a crescente necessidade de uma gestão mais eficaz no dia-a-dia da rede, por entre toda a rede corporativa”, afirma.

Outros destaques

A edição recente do relatório revela um significativo aumento do status de segurança nas redes este ano: A porcentagem de dispositivos com pelo menos uma vulnerabilidade caiu de 74% para 60%, desde o ano passado. Esta mudança é atribuída à tendência das organizações atualizarem seus equipamentos obsoletos, com mais de uma vulnerabilidade identificada, causadas pela deterioração do ativo. Resumindo, substituí-los levaria a menor vulnerabilidade na rede em geral.

Segundo o estudo, apesar da tendência geral em prolongar o uso de equipamentos antigos, as companhias estão lentamente expandindo as capacidades wireless (sem fio) de suas redes. Entretanto, 74% dos pontos de acesso sem fio ainda estão em modelos antigos que não suportam estratégias sólidas de mobilidade.

Além disso, a maioria dos dispositivos ainda não são compatíveis com a versão 6 do Protocolo de Internet (IPv6), sendo que muitos ativos exigem apenas uma simples atualização de software para se tornarem compatíveis. Combinados, esses fatores apontam para organizações que ainda não dão a devida consideração aos impactos da mobilidade corporativa, colaboração e Internet das Coisas (IoT), em suas estratégias de rede.

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Com informações de ComputerWorld