Carreira Dev

6 dez, 2016

IOT deve movimentar US$ 300 bilhões até 2020 e conectar cerca de 20 bilhões de dispositivos

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O estudo “Defining the Battlegrounds of the Internet of Things”, realizado pela Bain & Company, revelou que, até 2020, fornecedores de tecnologia e fabricantes de dispositivos voltados à IoT devem movimentar US$ 300 bilhões. Outra expectativa é queatpe lá, cerca de 5 trilhões de gigabytes de dados sejam gerados anualmente em volta desse mercado e 20 bilhões de dispositivos estão previstos para estar disponíveis dentro dos próximos anos, de acordo com o material.

Por isso, executivos de todas as indústrias têm buscado cada vez mais entender como podem entrar no mercado da IoT.

“Em busca de um caminho certo para atingir esse objetivo, muitas empresas ainda estão perdidas. Apesar de algumas já terem investimentos vultosos nesse segmento, planos completos ainda são incipientes. Para que as corporações entendam melhor os empecilhos para uma visão clara a respeito desse assunto, recomendo como ponto de partida que os executivos entendam quais são os principais ‘campos de batalha’ a ser enfrentados, como a dinâmica das diferentes plataformas vai moldar a competição e rentabilidade, além de assimilar quais barreiras existem para a adoção da IoT”, analisou Frederic Declercq, sócio da Bain & Company.

Em relação ao players de sucesso, espera-se que eles invistam no aprendizado de quais plataformas oferecem as melhores oportunidades, dependendo da região, mercado e recursos. Criar viscosidade e abrir caminho para os consumidores de diversos segmentos serão a chave para o sucesso.

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“As demandas do público consumidor trarão grande impacto para as empresas, na medida em que, com a conexão crescente dos equipamentos industriais e empresariais com os dispositivos, muitas empresas experientes buscarão formar parcerias, tanto para melhorar suas funções (especialmente em análises e segurança) quanto para adquirir expertise em indústrias adjacentes, moldando padrões para ajudar suas plataformas a terem êxito”, declarou Declerq.

A expectativa é que a maioria dos negócios procurem relações de longo prazo com fabricantes de equipamentos de rede e fornecedores de telecomunicações para capitalizar as oportunidades que surgirem. Do outro lado, as companhias de telecomunicações vão querer capitalizar sobre a proliferação de dispositivos e aplicativos, vendendo serviços ligados à fácil localização, autenticação e conexão para todos os dispositivos remotos necessários, bem como a administração do ciclo de vida dos aparelhos, o que inclui manutenção e upgrades desses dispositivos complexos e redes de sensores.

“Trata-se de um grande mercado, com potencial ilimitado de crescimento, e compreender como ele funciona e quais as formas mais eficazes de investir nele é decisivo para as empresas que querem despontar como protagonistas. Dentre os segmentos que consideramos relevantes nos estudos realizados na Bain, destacamos robôs, drones e direção autônoma, que estão entre os campos férteis para todas as aplicações de IoT”, finalisa o executivo.