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2 abr, 2013

Internet ganha órgão de autorregulamentação no Brasil

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Neste ano, começa a funcionar um órgão privado que pretende instituir alguma ordem à web brasileira. A proposta é transformar a Internet do país em um grande fórum de discussões, sobre o qual qualquer pessoa poderá opinar junto com governo, empresas e outras organizações.

Trata-se da Agência Nacional de Autorregulação da Internet (Anarnet), fundada em julho de 2011 e que se propõe a fazer um meio de campo entre os usuários para que assuntos de interesse geral sejam debatidos de forma democrática.

ararnet

Por enquanto, o funcionamento da iniciativa permanece em sigilo. “Nós já temos essa resposta, mas vai ficar para o lançamento”, afirmou Coriolano Almeida Camargo, diretor-presidente da entidade.

O exemplo mais próximo é o Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar), que ajuda a manter o mercado de propaganda nos eixos. O Conar foi fundado na década de 1980 para impedir a interferência do Estado e hoje é bem respeitado. O órgão recebe, analisa e julga reclamações sobre campanhas publicitárias e, se recomenda que algo seja tirado do ar, a agência responsável obedece, mesmo sabendo que não há qualquer poder jurídico envolvido.

De acordo com Giuliano Giova, diretor do Instituto Brasileiro de Peritos, que comanda a área de projetos especiais da Anarnet, as duas entidades têm o papel de representar corretamente a sociedade. “O Conar nasceu em um momento de ameaças à livre atuação do setor publicitário e a Anarnet nasce em contexto complexo formado por graves riscos e enormes oportunidades para o Brasil e o mundo todo”, comparou.

A previsão é de que a organização comece a aceitar sócios apenas no começo do segundo semestre. Haverá várias categorias de filiação, até algumas gratuitas, para que qualquer pessoa possa participar. Em situações que demandam voto qualificado, porém, nem todos estarão aptos a opinar, como nos casos técnicos.

Com informações de Olhar Digital