Desenvolvimento

22 out, 2016

InterCon 2016: Interação homem-máquina por linguagem natural

Publicidade

Ainda no Auditório Interface, no segundo dia do InterCon 2016, Rodrigo Scotti, fundador e CEO do Nama, tratou sobre um dos temas mais em voga no momento: linguagem natural. Em sua apresentação, Scotti falou da interação homem-máquina por meio desta linguagem.

Scotti explicou que uma interface de linguagem natural é aquela que que faz uso de texto ou voz para controle de software. Costuma-se usá-la para pensar, raciocinar, sonhar, cantar… Diferentemente da linguagem usada para programar, que é exata e rígida.

scotti

O futuro vem do futuro

O que se pensou lá atrás para o futuro já está acontecendo. E é assim que Scotti explica a usabilidade da linguagem natural, como ele mesmo viu no filme do Schwarzenegger, anos atrás, quando o ator via as notícias diárias em seu espelho do banheiro.

Para ele, a cibernética é o pai da linguagem natural, que nasceu da observação da natureza. A LN pode ser usada análise sentimental, classificação, reconhecimento e síntese de voz… Dentre tantos outros exemplos.

Para criar um processo de linguagem natural, é preciso seguir essa sequência:

Desenhe para um novo usuário > desenhe para um novo meio > faça engenharia reversa para o presente > traga para o meio atual

Mas é preciso ter em mente, ressaltou Scotti, a importância de abrir um canal de comunicação, de criar uma conversa. Pois isso caracteriza a troca de informação.  “A conversa é o melhor meio do ser humano se comunicar – inclusive com as máquinas”, afirmou o fundador e CEO do Nama.

O machine learning tem ajudado essa tecnologia a evoluir, como explicou Scotti. Isso porque ele usa redes neurais inspiradas nas dos cérebros para encontrar padrões e comportamentos. Sua evolução é o deep learning, que vem sendo estudado desde 2006.

Para quem quer saber como funciona a compreensão da linguagem natural, Scotti explica:

“Primeiro, o extrator de identidades identifica na frase coisas-chave, como local, data, categorias de serviço. Depois é preciso entender a intenção por trás daquela frase. Combinando as identidades e a intenção, o sistema decodifica o que a frase dita realmente significa”.

[awprm urls=https://imasters.com.br/noticia/intercon-2016-twitter-ensina-como-construir-e-escalar-aplicacoes-multiplataforma/,https://imasters.com.br/noticia/intercon-2016-serveless-e-os-principios-de-um-novo-paradigma-de-arquitetura-de-apps/,https://imasters.com.br/noticia/realidade-diminuida-o-problema-o-perigo-e-o-papel-do-developer-nas-cidades-inteligentes/,https://imasters.com.br/noticia/biohack-desenvolvedores-corpo/,https://imasters.com.br/noticia/intercon-2016-desenvolvimento-para-experiencias-em-real-time-com-foco-na-segunda-tela/]

A evolução dos mensageiros, a queda do uso de apps e a evolução dos sistemas de inteligência artifical

No Facebook, foram criados mais de 11 mil bot. E para Scotti, eles são os novos apps. Para exemplificar, falou sobre um projeto que ainda está em desenvolvimento no poupatempo. Um chatbot onde você conseguirá solicitar serviços de poupa tempo. Tudo isso por linguagem natural.

E quem sabe também as APIs. Como? Quando alguém vai comprar algo, ele avisa ao chatbot que precisa de uma nota fiscal, por exemplo. O chatbot, por sua vez, avisa ao sistema de ERP a solicitação feita pelo cliente.

Pode parecer algo futurista, mas já está batendo à porta!

Continue acompanhando a cobertura do InterCon 2016 no Portal iMasters e nas nossas redes sociais (Facebook,Instagram e Twitter). Utilize a hashtag #InterCon2016.