Tecnologia

20 jan, 2017

IA já consegue criar software de Inteligência Artificial

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O progresso na Inteligência Artificial faz com que algumas pessoas se preocupem com o fato de que o software roubará empregos dos humanos. Agora, pesquisadores estão descobrindo que eles podem criar um software que é capaz de aprender a fazer uma das partes mais difíceis de seus próprios empregos: projetar software de machine learning.

Em um experimento, pesquisadores do Google Brain, divisão da empresa que desenvolve IA, tinham um projeto de software capaz de aprender um sistema de machine learning para fazer um teste usado para avaliar o software que processa linguagem. O que surgiu superou os resultados previamente publicados de softwares projetados por seres humanos.

Se esse tipo de técnica de autoaprendizado da IA se tornar prática, ela poderia aumentar o ritmo no qual o software de machine learning é implementado em todo o mercado de tecnologia. Afinal, atualmente, as empresas precisam caro para especialistas em machine learning, que são escassos.

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Jeff Dean, líder do grupo de pesquisa do Google Brain, disse na semana passada que alguns dos trabalhos de programadores poderiam ser suplantados por software. Ele descreveu o que chamou de “aprendizado automatizado de máquinas” como um dos campos de pesquisa mais promissores que sua equipe está explorando.

Um conjunto de experimentos do grupo DeepMind do Google sugere que o que os pesquisadores denominam “aprender a aprender” também pode ajudar a diminuir o problema do software de machine learning que precisa consumir grandes quantidades de dados em uma tarefa específica para executá-la bem.

Os pesquisadores desafiaram seu software a criar sistemas de aprendizagem para coleções de vários problemas diferentes, mas relacionados, como navegar em labirintos. Ele trouxe desenhos que mostraram uma capacidade de generalizar e pegar novas tarefas com menos formação adicional do que seria habitual.

A ideia de criar um software que aprende a aprender já vem sendo desenvolvida há algum tempo, mas experimentos anteriores não produziram resultados que rivalizaram com o que os seres humanos poderiam fazer.

Segundo divulgado pelo MIT Technology Review, os pesquisadores do Google Brain descreveram a utilização de 800 processadores gráficos de alta potência para fornecer o software em questão.