Em comunicado emitido ontem no Diário Oficial da União, a Secretaria de Informática, do MCTIC, adiou o prazo de entrega de contribuições para a consulta pública de Internet das Coisas para o dia 6 de fevereiro. Lançada no dia 12 de dezembro, a entrega de comentários iria inicialmente até o dia 16 de janeiro.

A consulta pública tem como objetivo “identificar tópicos-chave para a viabilização da Internet das Coisas no Brasil”. Em 123 perguntas ao longo de 13 tópicos, o governo propõe um debate amplo sobre como alavancar o uso dessa nova onda tecnológica para o desenvolvimento no formato de respostas abertas.

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São listadas 17 áreas com ganhos potenciais mais evidentes com a aplicação da IoT, mas a lista não pretende ser exaustiva e pode ser ampliada pela própria consulta. Até agora, aparecem os setores de saúde, agricultura, infraestrutura, petróleo e gás, automotivo, bens de consumo e varejo, energia, logística, aeroespacial, eletrônicos avançados, mineração, telecomunicações e mídia, serviços bancários, cidades inteligentes, indústria 4.0, escritórios e residências inteligentes, além das pequenas e médias empresas.

Segundo o site Convergência Digital, a consulta confere um razoável destaque a questões de segurança e de proteção à privacidade. “Ambiente, a cada dia, estará mais conectado utilizando mais informações potencialmente relacionadas com indivíduos”, como localização, saúde, bens adquiridos. Como lembra o documento, “a partir do momento em que um dispositivo se conecta à Internet com dados do seu usuário e transmite informações e se comunica com outros dispositivos, várias ameaças surgem”, como violação de privacidade, segurança física, ataques distribuídos e perdas financeiras.