DevSecOps

13 jul, 2016

Google divulga relatório que explica como combate a pirataria

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O Google divulgou hoje o relatório Como o Google Combate a Pirataria, que explica programas, políticas e tecnologias empregadas pela empresa no combate à pirataria online.

Entre essas ações está o auxílio à indústria para encontrar soluções para direitos autorais. Nesse sentido, um bom exemplo é o Content ID, ferramenta que vai muito além de um sistema “encontre e derrube” e soma recursos automatizados que dá aos detentores de direitos a capacidade de reivindicar seu conteúdo e escolher acompanhar, bloquear ou monetizar sua propriedade no YouTube. Hoje, mais de 98% da manutenção de direitos autorais são geridas pelo Content ID, com somente 2% por pedidos de remoção de conteúdo. Por meio dele, a empresa afirmou que o YouTube gerou mais de US$ 2 bilhões para detentores de direitos que permitem monetização de conteúdo gerado por usuários.

Em seu blog, o Google afirma que, atualmente, mais de 90% de todas as ações com o Content ID no YouTube resultam em monetização. A indústria da música opta por monetizar mais de 95% do seu conteúdo, permitindo que as obras permaneçam na plataforma – mais da metade da receita da indústria musical no YouTube é gerada por conteúdo dos fãs reivindicado pelo Content ID. Graças ao Content ID, o YouTube é a única plataforma que dá aos parceiros um mecanismo automatizado para monetizar uso de obras e covers.

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Para a empresa, a melhor forma de combater a pirataria é oferecer alternativas melhores para os fãs encontrarem conteúdo legítimo. Assim, o Google está focado em construir parcerias com a indústria para criar e viabilizar essas alternativas. Pelo YouTube e pela Google Play, a empresa está empenhada em fazer com que os consumidores descubram, comprem e curtam músicas, filmes, livros, revistas e aplicativos. Com essas plataformas, a Google Play já pagou mais de US$ 7 bilhões a desenvolvedores, enquanto o YouTube já encaminhou mais de US$ 3 bilhões para a indústria musical. A Google Play oferece música em 62 países, filmes em 105 países e livros em 75 países.

Além disso, o Google afirma que a maioria das pesquisas relacionadas a conteúdo feitas diariamente pelas pessoas só inclui resultados legítimos. Para quaisquer links problemáticos que possam surgir nos resultados da “cauda-longa”, os sistemas de processamento e remoção de direitos autorais da companhia gerenciam milhões de URLs diariamente e levam em média seis horas para remover algo impróprio.

Por fim, a empresa alega que se compromete a identificar e remover sites maliciosos de seus serviços. Para isso, desde 2012, incluiu mais de 91 mil sites na blacklist do AdSense por violar suas políticas e infringir direitos autorais. A maioria dos casos foi identificada proativamente pelo AdSense. O Google afirma que também trabalha com outros líderes do mercado para criar melhores práticas e padrões para toda a indústria de publicidade em mercados como EUA, Reino Unido, Itália e Ásia.