Em parceria com a chinesa Vivalnk, o Google apresentou ontem uma nova forma de destravar a tela do celular: uma tatuagem eletrônica que desbloqueia os smartphones da linha Moto X ao entrar em contato com o aparelho.

Ela foi criada pela área do Google voltada para inovações de tecnologias móveis. Reunindo os projetos de pesquisa e desenvolvimento remanescentes da Motorola Mobility, vendida pela empresa à chinesa Lenovo no começo deste ano, a Projetos e Tecnologia Avançada (ATAP) também é a responsável pelo celular desmontável e pelo tablet que faz mapeamentos tridimensionais instantâneos.

Em novembro de 2013, quando ainda era uma companhia pertencente ao Google, a Motorola registrou uma patente de uma tatuagem eletrônica que, fixada no pescoço dos usuários, poderia funcionar como microfone de smartphones.

De acordo com Deepak Chandra, líder de projetos da ATAP, as pessoas demoram muito para destravar o celular. Um tempo que, embora o executivo estime em 2,3 segundos, faz com que mais da metade dos donos de celulares deixe os aparelhos sem uma sequência de bloqueio específica. Para ele, isso é uma porta aberta para que esses indivíduos tenham seus dados pessoais roubados.

Até agora, o avanço que o Google havia feito nessa área havida sido a criação de um broche que destrava o aparelho ao entrar em contato com ele. “O seu celular é pessoal para você. Então o modo como você o acessa deveria ser pessoal também”, afirma.

Segundo o vice-presidente de tecnologia da Vivalnk, Junfeng Mei, a tatuagem eletrônica combina materiais flexíveis em um dispositivo com sensor de RFID, para se comunicar com o Moto X. O dispositivo dura até cinco dias e não sai na água. O pacote com 10 unidades custa US$ 10.

Com informações de G1