O centro de pesquisa que a General Electric mantém no Brasil desenvolveu uma ferramenta para automação de processos industriais que permite que empresas coletem e analisem grandes volumes de dados em ambientes produtivos, permitindo o monitoramento e localização de ativos em tempo real. Agora, a intenção da empresa é exportar essa tecnologia.
O projeto rodou como piloto na planta da GE Oil & Gas, em Jandira (SP). A unidade, que rastreou cerca de 4 mil ativos, usa a tecnologia para reduzir o tempo de inventário dos materiais em processo de três para um único dia, economizando, já a partir de 2016, aproximadamente US$ 300 mil por ano.
“A solução é o primeiro passo para que a cadeia de produção trabalhe de forma completamente conectada, possibilitando um novo patamar por meio do conceito de Internet Industrial”, comenta Marcelo Blois, líder da área de Software & Analytics do centro de pesquisas da companhia no Brasil.
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De acordo com Computer World, outras duas unidades fabris da companhia no País devem ter a tecnologia implantada no futuro próximo. E, segundo o executivo da empresa, o primeiro país a receber a tecnologia será a Irlanda.
A provedora também cogita oferecer a solução a clientes. “Quando falamos em fábricas inteligentes, pensamos em diferentes lugares do mundo”, pondera o executivo. Esse plano, porém, tende a se concretizar apenas mais para frente. “Ainda não foi adiante no modelo comercial”, observa.