DevSecOps

27 out, 2016

Gartner destaca cinco domínios para a evolução da plataforma digital

Publicidade

O Gartner destaca que uma nova infraestrutura precisa ser criada não só para reformular o negócio, mas também a forma como as pessoas vivem. Os CIOs (Chief Information Officers) são os criadores dessa infraestrutura, chamada pelo Gartner de “Infraestrutura da Civilização” (do inglês Civilization Infrastructure).

Os gastos com TI no Brasil devem atingir R$ 236,1 bilhões em 2017, um aumento de 2,9% comparado a 2016, segundo a última previsão feita pelo Gartner. Os analistas afirmam que, no futuro, o fortalecimento da moeda real fará com que o dólar referente à TI vá além, ajudando as organizações a atualizarem suas tecnologias conforme a melhora da economia brasileira.

[awprm urls=https://imasters.com.br/noticia/de-acordo-com-gartner-internet-das-coisas-alavanca-economia-baseada-em-apis/?trace=824205206&source=news-search,https://imasters.com.br/noticia/gartner-aposta-que-mercado-brasileiro-de-ti-deve-voltar-crescer-em-2017/?trace=824205206&source=news-search]

Projeções do Gartner para 2017 em relação a 2016 apontam que o segmento de dispositivos (incluindo PCs, tablets, celulares e impressoras) no Brasil deve atingir um total de R$ 46 bilhões, um aumento de 5,3%. Os gastos com sistemas de Data Center totalizarão R$ 6,8 bilhões, uma queda de 1,4% sobre 2016. Já as despesas com software irão chegar a R$ 14,6 bilhões, crescendo 7,8%. Gastos com serviços de TI alcançarão R$ 55,4 bilhões em 2017, um aumento de 6,3%, e os serviços de comunicação devem ter um crescimento estável, totalizando R$ 113,3 bilhões em 2017. Software e serviços de TI serão a chave para o desenvolvimento da infraestrutura da civilização.

A Infraestrutura da Civilização será uma nova plataforma digital que se estenderá para além da infraestrutura tradicional de TI utilizando novas tecnologias atípicas para a área. Ela consiste em cinco domínios:

  • Sistemas tradicionais de TI: é a forma como os CIOs dirigem e escalam operações, construindo em cima do que já foi criado, utilizando sistemas tradicionais de TI de alta performance (como data centers e redes) e modernizando para serem parte da plataforma digital.  Por exemplo, empresas líderes de mercado já estão na metade do caminho de transição para a nuvem, começando pelas áreas de vendas e marketing e agora com metade das capacidades de suporte em vendas já em cloud. Essa migração continuará até o final da década para áreas como RH, compras e gestão financeira.
  • Experiência do cliente: é como os CIOs se conectam e envolvem em novas empreitadas. A experiência digital pode ser a única interação entre os clientes e a organização. É assim que as empresas se comportam no mundo digital. As companhias pioneiras estão explorando como as novas experiências de realidade virtual e aumentada mudarão o engajamento com os clientes.
  • Internet das Coisas (IoT): é a maneira como a empresa sente e age no mundo físico. Adicionar dispositivos ao domínio da IoT é a parte fácil. Já os processos, fluxos de trabalho e a integração de dados são bem mais complicados. De fato, dois-terços das empresas já tiveram de reestruturar seus sistemas de TI existentes para acomodar a IoT. A Internet das Coisas também muda a forma como os CIOs devem investir em Analytics porque o tempo para tomada de decisões mudará de dias para minutos e, então, para instantes. Os executivos devem planejar a mudança de seus investimentos para Analytics em tempo real, que até 2020 será três vezes mais utilizado do que o Analytics tradicional, constituindo 30% do mercado.
  • Inteligência: é como os sistemas analisam, aprendem e decidem de forma independente. Os CIOs começam com a gestão tradicional, ciência e inteligência dos dados. Os algoritmos determinam a ação. O novo tipo de inteligência, dirigido pela aprendizagem de máquina, é a inteligência artificial.
  • Base de ecossistema: é o modo como a empresa interage como uma instituição no mundo digital e vai além da capacidade de decidir. Os CIOs precisam desenvolver a capacidade de interagir com os clientes, parceiros, indústrias adjacentes e até mesmo com a concorrência, de forma que os ecossistemas permitam a transformação de negócios tradicional com cadeias de suprimento de valor lineares para os negócios com ecossistemas digitais em rede.