DevSecOps

25 mai, 2016

Estudo revela que cerca de metade dos softwares no Brasil é pirata

Publicidade

O estudo “As oportunidades oferecidas pela conformidade de licenciamento”, realizado pela BSA, mostrou que o uso de softwares não licenciados no Brasil atingiu o índice de 47% em 2015 – a menor taxa na América Latina. Este número representa uma queda de três pontos percentuais em relação ao estudo anterior, realizado em 2013. O índice global de softwares pirateados ficou em 39%, uma queda em relação aos 43% apresentados em 2013.

Segundo o country manager da BSA para o Brasil, Antonio Eduardo Mendes da Silva, as campanhas de conscientização influenciaram na queda do percentual de softwares piratas, além do crescimento da cultura de gestão de ativos de software por parte das empresas e à expansão da venda de software via cloud computing, um novo modelo comercial tanto para os consumidores como para as empresas. O desempenho do Brasil e do México, devido ao tamanho dos mercados, influenciou um declínio de quatro pontos percentuais na média da América Latina.

“É de extrema importância para uma empresa saber quais softwares fazem parte de sua rede corporativa”, afirmou a presidente e CEO da BSA, Victoria Espinel. “Muitos CIOs não sabem o total de softwares instalados em suas redes corporativas e se os mesmos são legítimos.” De acordo com o estudo, os CIOs estimam que 15% dos funcionários instalam algum software na rede da empresa sem que eles tenham conhecimento. Na afirmação dos funcionários, cerca de 26% deles dizem que instalam algum software não autorizado na rede corporativa. A pesquisa observou que as empresas podem minimizar consideravelmente os riscos de não conformidade por meio de um programa de Gestão de Ativos de Software (SAM).

[awprm urls=https://imasters.com.br/noticia/nove-em-cada-10-organizacoes-no-brasil-registram-violacoes-de-seguranca/,https://imasters.com.br/noticia/no-dia-mundial-da-internet-google-lanca-campanha-sobre-seguranca-na-web/]

A instalação de softwares não licenciados pode causar muitos problemas, especialmente de segurança. O estudo mostrou que onde há software pirateado, a probabilidade de ocorrência de um ataque com malware aumenta consideravelmente. Tais ataques lavaram as empresas a gastarem mais de US$ 400 bilhões em 2015.