Carreira Dev

4 set, 2015

Estudo da Ericsson mostra popularização do vídeo sob demanda

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A nova edição anual do estudo TV & Media – produzido pelo ConsumerLab, área da Ericsson (NASDAQ: ERIC) que, há 20 anos, estuda o comportamento dos usuários – foi lançada hoje globalmente. O estudo apresenta os pontos de vista e hábitos de 680 milhões de consumidores e mostra que os serviços de vídeo sob demanda estão atendendo as necessidades dos espectadores atuais.

O formato de transmissão sob demanda  fez com que os consumidores mudassem seus hábitos de consumo de vídeo. Os usuários agora passam seis horas por semana assistindo à transmissão de TV, séries, programas e filmes sob demanda – o dobro do registrado em 2011. Porém, quando os conteúdos gravados ou baixados são adicionados a essa conta, a porcentagem chega a 35% no mundo. No Brasil, a porcentagem é bem próxima da mundial: os entrevistados brasileiros passam 36% do tempo diário destinado ao consumo de vídeos, assistindo a conteúdos sob demanda.

Outros resultados levantados pelo estudo destacam o crescimento do consumo de vídeo em dispositivos móveis. Hoje, 61% dos entrevistados usam seus smartphones para esse tipo de conteúdo – um aumento de 71% desde 2012. Os adolescentes são a faixa etária que mais representa essa tendência: dois terços do tempo que os adolescentes passam assistindo TV e vídeos são gastos em tablets, notebooks e smartphones.

As plataformas de conteúdos gerados pelos próprios usuários (da sigla em inglês, UGC) também cresceram. Aproximadamente um em cada 10 consumidores assiste ao YouTube por mais de três horas por dia, e um em cada três agora considera muito importante poder assistir esse tipo de vídeo em sua própria TV. Além disso, o estudo constata que a crescente importância dessas plataformas, como o YouTube, resultou em um aumento da popularidade de vídeos educativos e instrutivos, que atingiram uma média de 73 minutos de visualização por semana.

Júlia Casagrande, gerente de Marketing da Ericsson na América Latina, ConsumerLab da Ericsson, diz: “O crescimento contínuo de transmissão de vídeo sob demanda e dos serviços UGC reflete a importância de três fatores específicos para os telespectadores de hoje: bom conteúdo, flexibilidade e uma boa experiência. Modelos de negócios inovadores que suportam essas três áreas são hoje fundamentais para a criação de ofertas de TV e vídeo que sejam relevantes e atraentes para os consumidores.”

A nova edição do relatório TV e Vídeo também destaca as seguintes conclusões:

  • A compulsão está mudando o jogo: Assistir a vários episódios de uma série ou um programa em sequência tornou-se rapidamente parte fundamental da experiência de TV e vídeo. Esse hábito se destaca entre usuários de plataformas de assinatura de vídeos sob demanda (da sigla em inglês, S-VOD), como Netflix, Amazon Prime e HBO. De acordo com o estudo, 87% dos usuários entrevistados assistem a vários episódios em sequência pelo menos uma vez por semana.
  • A dificuldade de encontrar conteúdo: 66% dos consumidores brasileiros não conseguem encontrar nada para assistir na programação diária da sua TV tradicional. Essa sensação de descontentamento, segundo o relatório, é uma das causas apontadas para o crescimento do consumo de vídeos sob demanda.
  • Diferentes pacotes, diferentes atitudes: 22% dos consumidores que nunca tiveram uma assinatura de TV paga já estão pagando por serviços de conteúdo over-the-top (OTT) – ou seja, pela internet.
  • TV tradicional ainda é importante: A popularidade da TV tradicional continua alta, principalmente devido ao acesso que ela dá para a visualização de conteúdo premium e ao vivo, como esportes, além de seu valor social.

Sobre este relatório

Desenvolvido com base em entrevistas com mais de 22.500 pessoas, as conclusões do Ericsson ConsumerLab TV & Media Report 2015 representam 680 milhões de consumidores, tornando-o o maior estudo deste tipo na indústria da TV. Com base em dados de apoio, medições em dispositivos e pesquisa qualitativa, o relatório detalha os comportamentos, as atitudes e as exigências mais recentes dos consumidores em relação à televisão e aos meios de comunicação, bem como o impacto potencial que essas tendências podem ter sobre os modelos de negócios atuais da indústria.

As entrevistas foram realizadas com consumidores com idades entre 16 e 69 anos, em 20 mercados: Brasil, Canadá, China, Colômbia, França, Alemanha, Grécia, Irlanda, Itália, México, Portugal, Rússia, Espanha, Coreia do Sul, Suécia, Taiwan, Turquia, Reino Unido, Ucrânia e EUA. Todos os entrevistados possuem uma conexão de internet de banda larga em casa e assistem a TV e vídeo pelo menos uma vez por semana. Quase todos usam a internet diariamente.