E-commerce

30 jan, 2015

E-commerce brasileiro fatura R$ 43 bilhões em 2014

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O comércio eletrônico no Brasil faturou R$ 43 bilhões e registrou crescimento de 26% nas vendas em 2014. No ano anterior, o volume de negócios atingiu cerca de R$ 34 bilhões. As informações são da consultoria Conversion, especializada em posicionamento na Internet, que analisou mais de 100 milhões de visitas ao longo dos últimos 12 meses.

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A estimativa é de que o comércio eletrônico tenha gerado mais de 136 milhões de pedidos no último ano, com um valor médio por compra de R$ 316. As cinco categorias de mercado que mais geraram negócios foram viagens e turismo, com 15% das vendas do setor. Em segundo lugar, os eletrodomésticos responderam por 14%, seguidos por produtos de informática (11%), cosméticos, perfumaria e bem-estar (10%) e eletrônicos (10%).

Os cinco estados que mais realizaram compras foram, respectivamente, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná.

São Paulo sozinho é responsável por 50% do total de pedidos e responde por 45% da movimentação financeira nos sites de e-commerce, um montante estimado em aproximadamente R$ 19,3 bilhões. Os fluminenses compraram pouco mais de R$ 6,2 bilhões, e os mineiros, R$ 4,1 bilhões. Somados, os três estados mais habituados a compras online representaram 69% das vendas.

Em 2014, houve crescimento de 200% nos acessos a lojas virtuais via celulares e tablets. Esse tipo de visitante representou 20% de todos os acessos a sites de comércio eletrônico – por outro lado, apenas 10% das vendas foram feitas com esses aparelhos. Essa discrepância ocorre porque a maioria das lojas virtuais do Brasil ainda não possui versão de suas páginas adaptadas para dispositivos móveis, além de muitos usuários ainda se sentirem mais seguros comprando pelo computador ou notebook.

Além disso, o estudo notou que os consumidores brasileiros gostam de pesquisar antes de comprar. Segundo dados da Conversion, 58% das vendas foram realizadas após consulta dos compradores a um mecanismo de busca como Google, Yahoo! ou Bing. Dessas vendas, 55% foram provenientes de acessos via resultados orgânicos – aqueles não-pagos, em oposição aos links patrocinados.

Com informações de Info