Tecnologia

19 set, 2013

Consumo de software pirata cai 11% em sete anos no Brasil

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De acordo com uma pesquisa divulgada ontem pelo Fórum Nacional Contra a Pirataria e a Ilegalidade (FNCP), o brasileiro tem consumido menos softwares ilegais do que há sete anos: em 2005, o consumo era de 64% em relação ao total comercializado e, no ano passado, esse valor caiu para 53%. O estudo indicou que em 2012 a população brasileira gastou R$ 23,8 bilhões com produtos piratas.

pirataria

O levantamento avaliou 11 setores: óculos, cigarros, softwares, perfumes, produtos de limpeza, TV por assinatura, câmeras, consoles de videogames, pilhas, brinquedos e música em jukebox. Segundo o presidente do FNCP, Edson Luiz Vismona, bebidas, peças de automóveis, vestuário, tênis e material esportivo ficaram de fora da contagem por dificuldade na identificação e precisão da métrica.

Apesar da queda no consumo de softwares piratas, o lucro entre os mercados legal e ilegal desses produtos ainda destoa. Dos 11 setores analisados no estudo, o de software foi o que mais sofreu com a pirataria. No ano passado, a venda total de programas ilegais foi de R$ 2,84 bilhões, enquanto o mercado legal movimentou R$ 2,52 milhões. De acordo com Vismona, para cada R$ 100 de softwares comercializados legalmente em 2012, o mercado pirata vendeu R$ 112.

O presidente do fórum apontou que São Paulo é o grande polo nacional da pirataria. “De dezembro de 2010 a dezembro de 2012, foram apreendidos somente na capital paulista 78 milhões de produtos, com valor de mercado equivalente a R$ 2 bilhões. É o mesmo valor apreendido pela Receita Federal em todo o Brasil em 2012”, disse.

Com informações de Info