O Gartner prevê que 8,4 bilhões de dispositivos conectados estarão em uso em todo o mundo em 2017, um aumento de 31% em relação a 2016 – em 2020, esse número deverá chegar a 20,4 bilhões. O total de gastos com terminais e serviços atingirá quase US$ 2 trilhões em 2017.
Regionalmente, a Grande China, a América do Norte e a Europa Ocidental estão impulsionando o uso de coisas conectadas e, juntos, esses locais representarão 67% da base total da Internet das Coisas (IoT) instalada em 2017.
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O segmento de consumidores é o maior usuário de coisas conectadas, com 5,2 bilhões de unidades em 2017, o que representa 63% do número total de aplicações em uso. As empresas estão no ritmo de empregar 3,1 bilhões de coisas conectadas em 2017. “Além dos sistemas automotivos, as aplicações que serão mais utilizadas pelos consumidores serão as TVs inteligentes e set-top boxes digitais, enquanto os medidores elétricos inteligentes e câmeras de segurança comercial serão mais utilizados pelas empresas”, afirmou Peter Middleton, diretor de pesquisa do Gartner.
Além dos medidores inteligentes, as aplicações adaptadas a verticais específicas da indústria (incluindo dispositivos de fabricação, sensores de processo para instalações de geração elétrica e dispositivos de localização em tempo real para a saúde) impulsionarão o uso de IoT entre as empresas até 2017, com 1,6 bilhões de unidades implantadas.
Segundo divulgado pelo site Help Net Security, enquanto os consumidores compram mais dispositivos, as empresas gastam mais. Em 2017, em termos de gastos com hardware, o uso de coisas conectadas entre as empresas gerará US$ 964 bilhões. As aplicações de consumidor totalizarão US$ 725 bilhões no mesmo ano. Em 2020, as despesas de hardware de ambos os segmentos alcançarão quase US$ 3 trilhões.
“Os serviços de IoT são fundamentais para o aumento dos dispositivos IoT”, disse Denise Rueb, diretora de pesquisa do Gartner. O total de gastos com serviços de IoT (profissionais, consumidores e serviços de conectividade) está em ritmo de alcançar US$ 273 bilhões em 2017.