DevSecOps

26 set, 2016

40% das empresas armazenam senhas em documentos Word

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De acordo com os resultados de uma pesquisa recente feita com 750 tomadores de decisões em segurança de TI em todo o mundo, 40% das organizações armazenam senhas administrativas e que dão acesso privilegiado a servidores em um documento Word ou uma planilha do Excel, enquanto 28% usam um servidor compartilhado ou um USB.

O levantamento, patrocinado pela CyberArk e conduzido pela Vanson Bourne, também descobriu que 55% dos entrevistados disseram que têm evoluído processos para gerenciamento de contas privilegiadas. E 79% deles afirmaram que aprenderam lições com grandes ataques cibernéticos e tomaram as medidas adequadas para melhorar a segurança.

As principais ações tomadas como resultado disso são mais implementações de detecção de malware (25%), segurança de terminais (24%) e análise de segurança (16%).

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Três em cada quatro tomadores de decisões em TI agora acreditam que podem impedir que os atacantes invadam sua rede interna, um grande aumento em relação aos 44% em 2015 – e 82% acreditam que a indústria de segurança, em geral, está fazendo progressos contra criminosos cibernéticos. Ainda assim, 36% acreditam que um atacante cibernético está atualmente em sua rede ou esteve nos últimos 12 meses, e para 46% sua organização foi vítima de um ataque de ransomware nos últimos dois anos.

E enquanto 95% das organizações têm agora um plano de resposta para emergências de segurança cibernética, apenas 45% testam regularmente esse plano com todo o pessoal de TI.

A pesquisa também revelou que 67% das organizações citam a perda de dados de clientes como uma das suas maiores preocupações na sequência de um ataque cibernético, e 57% das empresas que armazenam informações na nuvem não estão completamente confiantes na capacidade do seu provedor de nuvem para proteger seus dados.

As principais preocupações para as empresas nos próximos 12 meses incluem ataques DDoS (19%), ataques de phishing (14%), ransomware (13%), exploração de conta privilegiada (12%) e violações de perímetro (12%).

Para o site eSecurity Planet, as descobertas da pesquisa são preocupantes e mostram um cenário no qual as empresas falham amplamente em relação à segurança digital. Para John Worral, CMO da CyberArk, essas companhias mostram que elas sabotam todo e qualquer esforço empregado na defesa de seus dados e colocam a si próprias em risco. “Há uma linha tênue entre prevenção e excesso de confiança”, alertou.