DevSecOps

30 mar, 2015

Tubo Boost no Linux

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No artigo de hoje vamos saber se a tecnologia Turbo Boost está realmente funcionando no Linux. Para o teste, eu utilizei a distribuição Ubuntu, mas creio que irá funcionar também no Debian e seus derivados.

A Tecnologia Intel® Turbo Boost 2.01 acelera o desempenho do processador e dos gráficos para os picos de carga, permitindo automaticamente que os núcleos do processador trabalhem mais rapidamente do que a frequência operacional nominal quando estiverem operando abaixo dos limites especificados para energia, corrente e temperatura. Se o processador entra, ou não, no estado da Tecnologia Intel Turbo Boost 2.0 e o tempo que ele permanece nesse estado dependem da carga de trabalho e do ambiente operacional.

Como diz o parágrafo acima, vamos verificar se o módulo do Kernel está utilizando essa tecnologia fornecida pelo processador. É claro que seu processador deverá conter essa tecnologia para poder efetuar os testes.

Para exemplificar na videoaula, estou utilizando um processador i7 45100u 2.00ghz. O mesmo através do Turbo Boost alcança a casa de 3.10ghz, segundo está página da Intel.

Descrição de comandos

Utilizei alguns comandos bastante técnicos para poder explicar na videoaula, então segue algumas descrições dos mesmos para podermos familiarizarmos:

  • linux-tools-common: Ferramentas específicas do kernel Linux;
  • modprobe: Carrega um módulo e suas dependências manualmente. Este comando permite carregar diversos módulos e dependências de uma só vez. O comportamento do modprobe é modificado pelo arquivo /etc/modules.conf. O programa deve ser rodado pela conta root e a sintaxe deste comando é: modprobe [módulo] [opções_módulo];
  • msr: MSR significa “registros específicos de modelo” ou “máquina de registros específicos”. Qualquer um que possa escrever para MSR precisa do mais alto nível de privilégios do sistema para fazer isso. Basicamente, lendo e escrevendo MSR, você está lidando com sua CPU em um nível muito direto. E você pode alterar o seu comportamento CPU com a ajuda dessas ferramentas. O que esses registros fazem é armazenar dados e informações de configuração para a CPU. Os endereços e definição desses registros pode mudar de uma geração para outra CPU;
  • acpidump: Utilitários para despejar as tabelas ACPI do sistema em um arquivo ASCII. Tabelas ACPI tem um bloco de dados essencial (o DSDT, sistema diferenciado Descrição Tabela) que inclui informação usada no lado do núcleo, tais como informações detalhadas sobre o hardware PnP, os procedimentos para o controle apoio à gestão de energia e assim por diante… O utilitário acpidump pode extrair o bloco de dados DSDT de memória física e armazená-lo em um arquivo de saída e, opcionalmente, também desmontá-lo. Se algum sistema secundário Descrição Tabela existe (SSDT) ​​entradas, que também será incluído no arquivo de saída e desmontagem.