Já não é novidade que a tecnologia tem dado passos largos, avançou e vem fazendo parte do nosso dia a dia – seja em casa, no trabalho, em viagens ou em qualquer lugar. A princípio, celulares, depois smartphones e em seguida tablets. Desde então, com o aumento considerável de uso “touchscreen dos gadgets” e do acesso à internet via smartphones e tablets, o mundo de tecnologia vem especulando essas tendências.
No Brasil, o uso de plataformas móveis só vem crescendo e pesquisas realizadas em 2012 apontaram que no período de 2011, o número de smartphones vendidos subiu 55% e a quantidade de novos modelos aumentou para 40 novos itens em 2012, contra 28 no ano anterior.
Já os tablets, no período de 2012, tiveram um aumento nas vendas de 267% e no faturamento foi de 49%. Para este ano, a projeção do faturamento desta categoria prevê o aumento de outros 30% no Brasil e em todo o mundo.
É previsto também, que a partir de 2014 o acesso à internet por meios móveis, seja maior que o acesso pelo desktop (o computador tradicional), inclusive, as pessoas já estão substituindo os notebooks pelos tablets. Atualmente, de 3 entre 4 acessos à Internet são feitos via plataformas móveis. Estudos realizados pelo Ibope destacam que a média diária de uso de celular no país é de 59 minutos, enquanto a de smartphones é de 84 minutos e a de tablets é de 79 minutos. Mundialmente, as médias são, respectivamente, 42 minutos, 74 minutos e 71 minutos.
Umas das principais justificativas para o ‘boom’ destes gadgets, está no consumidor final, que faz questão de ter um aparelho que tenha cada vez mais funcionalidades, que seja prático de usar e que o mantenha conectado à internet.
Boa parte do mercado de negócios tem observado essa mudança e estão cientes que a indústria alavancou produções severas aos aparelhos de telas sensíveis ao toque. Com essa forte tendência, grandes marcas e algumas empresas passaram a investir em tecnologia mobile. Elas reconhecem que todas as iniciativas que focam o crescente alvo dos consumidores high tech, em pouco tempo compensarão os investimentos, ou seja, o incentivo para que sejam desenvolvidas ferramentas básicas e aplicativos para mobile está aí.
O mundo corporativo está em fase de maturação a respeito dessa demasiada mudança tecnológica e está aprendendo a lidar com a mobilidade. A maioria das organizações não possui uma estratégia de mercado, por isso, as empresas e consultorias que começarem a explorar este futuro inovador, traçar planos e preparar-se para reter as melhores oportunidades, com certeza sairão na frente.